segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Revolução Liberal do Porto



Enquanto D. João e sua corte desfrutavam de comodidades e mordomias no Brasil, Portugal passava por difícil situação, o povo estava empobrecido com a guerra contra Napoleão, o comércio bastante prejudicado com a abertura dos portos, o que levou a perda do monopólio do comércio brasileiro, e a submissão a um general inglês que fazia parte da junta que governava Portugal provocava insatisfação e revolta.

Em agosto de 1820, explodiu um movimento revolucionário na cidade do porto em Portugal, conhecido como Revolução Liberal do Porto, no dia 15 do mês seguinte a rebelião chegou a Lisboa. As lideranças rebeldes constituíram um governo provisório, convocaram as Cortes para elaborar uma nova Constituição e exigiram a volta de D. João para Portugal.

No Brasil, a noticia da Revolução do Porto foi concebido com entusiasmos. Entretanto,em janeiro de 1821, quando as Cortes começaram a se reunir para redigir uma nova constituição, os brasileiros logo se desiludiram - descobriram que uma da primeira preocupação dos portugueses era desfazer a situação de relativa independência alcançada pelo Brasil sob o governo de D. João VI e restaurar o monopólio português sobre o comercio brasileiro.

D. João VI procurava adiar a decisão e conciliar os interesses, mas com medo de perder o trono aceitou todas as exigências e voltou para Portugal em abril de 1821 esvaziando os cofres do banco do Brasil levando consigo quase todo o ouro. Porem procurou garantir para sua família o governo do rico e imenso território brasileiro: deixou seu filho Pedro como regente do Brasil.